terça-feira, 30 de outubro de 2018

JORGE: A VIDA, OS CAMINHOS, UM PROJETO


JORGE JULIÃO DA SILVA (EX-COMBATENTE)


26 / 08 / 1921 a 24 / 10 / 2018

Os sonhos, os desafios, as lutas e o heroísmo de um martinense, que rompe com todas as barreiras para proporcionar à sua Família e à sua Pátria o alcance de uma meta: a formação e a vitória. Assim foi sua vida.

Filho de Manuel Anunciato da Silva e de Izabel Maria do Espírito Santo, Jorge Julião da Silva, vulgo Jorge Anunciato, nasceu no sítio Pico dos Carros, município de Martins, estado do Rio Grande do Norte, no dia 26 de agosto de 1921. Agricultor desde a infância, não teve acesso a cultura letrada; mas, se doutorou na Universidade da Vida.

Serviu o Exército no período de 1943 a 1945, tendo exercido a função de Armeiro, sendo o verdadeiro sustentáculo no preparo das armas e da munição para que seus companheiros militares empunhassem as armas com segurança.

Com o fim da II Guerra Mundial retornou a sua cidade Martins, onde voltou a função de agricultor.

Em 1946 casou-se com Maria Alexandrina da Conceição, com quem teve 14 filhos, que na ordem da primogênita para a caçula são: Maria da Conceição, Regina Celeste, Taniamá, José de Arimatéia, Maria Dalva, Leontina, Francisco Sandoval, Vildemar (falecida), Maria do Livramento, Maria da Glória (falecida), Antonio Clóvis, Maria da Conceição, Hugnelson e Flávia Maria.

Na busca de concretizar o seu sonho de formar seus filhos mudou-se para o município de Mossoró, em 1968, onde residiu até 17 de fevereiro de 2002, retornando a sua cidade de origem Martins, no Sitio Frade, mas que não se desligou de Mossoró, onde construiu uma sólida base comunitária católica.

Homem vitorioso na formação dos filhos, Jorge Julião teve seu projeto de vida realizado, já que todos se formaram e/ou construíram uma sólida profissão, indo da formação em nível técnico ao pós-doutorado. É uma prole de bacharéis e licenciados, respectivamente, nas áreas de: Administração, Enfermagem, Engenharia, Direito, Letras, Pedagogia, Serviço Social, Geografia, Biologia e Matemática.

Preocupado com os estudos Jorge Julião, além de manter os seus filhos estudando, voltou aos bancos escolares, através do Mobral, concluindo, orgulhosamente, o Ensino Fundamental I, passando a ler, escrever e calcular, com alto nível de desempenho.

Durante os 34 anos que residiu em Mossoró, Jorge para superar as dificuldades financeiras e sustentar seu projeto de família intelectual, humana e ética, exerceu as atividades de Operário Braçal, Agricultor, Pedreiro e Carpinteiro; mas nunca esquecendo a base religiosa.

Somente em 16 de outubro de 1981 foi-lhe concedida Pensão Especial, pelos serviços prestados ao Brasil durante a II Guerra Mundial, atribuindo-lhe o título de 2º TENENTE - EX-COMBATENTE, pela Força Expedicionária Brasileira – Ministério do Exército. A partir de 1986 passou a dedicar-se as atividades sociais e religiosas na Comunidade Estrada da Raiz, Cajazeiras e Santa Helena, onde construiu, coletivamente com sua família e os integrantes daquelas comunidades, a Capela de São Francisco de Assis.

Esta é uma história de luta, desafios e heroísmo, que fazem de Jorge Julião, exemplo de verdadeiro cidadão.

Depoimento da sua neta Dra Júlia Maria: Esse sim é um herói íntegro, não porque o exército o fez; mas, sim porque nasceu e todas as batalhas que a vida o impôs ele enfrentou e quando o país precisou, mais uma vez ele deu prova de que a guerra já fazia parte da sua rotina! Sempre tirei o chapéu pra esse herói.

O Exército Brasileiro o reconhece como herói. (Gracinha uma amiga da família)

sábado, 1 de setembro de 2018

DISCURSO DE POSSE NA AMOL



Dr. Elder Heronildes, mui digno Presidente da AMOL, através do qual cumprimento as demais autoridades desta mesa, já nominadas pelo Cerimonial. 

Ilustre Assembleia, 

Senhores e Senhoras, 

É com indecifrável alegria, que saúdo todos os Membros desta mui amada Academia Mossoroense de Letras (AMOL), cujo compromisso é a promoção do patrimônio cultural de Mossoró, Celeiro das letras e do ineditismo histórico-social. 

Pela bênção de Jesus e escolha dos membros da AMOL, aqui estou, com o coração transbordando de felicidade, mas com muita humildade em ter sido aceita para integrar tão seleta Congregação, onde está o que de melhor há na produção intelectual de Mossoró, quiçá do Rio Grande do Norte e do Brasil. 

Hoje a AMOL, sob a presidência do intelectual Elder Heronildes da Silva, arregimentado por todos os demais integrantes da atual Diretoria: Antonio Filemon Rodrigues Pimenta, Josafá Inácio de Loyola, Ricardo Alfredo de Souza, Mário Gerson Fernandes de Oliveira, Geraldo Maia do Nascimento, Manoel Vieira Guimarães Neto, Ricardo Alfredo de Souza, João Pessoa Cavalcante, Wilson Bezerra de Moura, Benedito Vasconcelos Mendes, Maria do Socorro Cavalcante, Antonio Clauder Alves Arcanjo e Almir Nogueira da Costa. 

Aqui chego com o sentimento de que a responsabilidade é bem maior do que o meu contentamento. 

Por sinal, esses sentimentos são permeados de agradecimentos, não somente aos que sufragaram o meu nome, mas a todos os imortais da AMOL. Enfatizo meus sinceros agradecimentos ao poeta literato Parnasiano Jomar Ferreira da Costa Rêgo, meu ex-professor que, ao lado do Saudoso Pe Flávio Nascimento me instigaram a fazer jus à cultura letrada da minha querida Serra de Martins. Foi a partir do incentivo destes meus queridos professores que deixei desabrochar: 

A Ideia, 

O Pensamento poético. 

A Palavra. 

A Estética! 

São exemplos de professores educadores; cujos ensinamentos desaguaram em terreno fértil. 

Terreno, este, cuidadosamente adubado e fertilizado no alicerce do meu seio familiar. 

Por isso é prioritário citar o alicerce da minha trajetória de formação e de vida produtiva (cultural, profissional, religiosa e social), sem o qual nada seria. Alicerce esse, composto pela minha mãe Alexandrina (Maria Alexandrina da Conceição - in memoriam), professora, musicista e escritora; e minha Vó Chiquinha Tabita (Francisca Viana de Messias - in memoriam), professora e missionária da Marilologia. Mulheres de fibra, nas quais me espelho até hoje; ao meu pai Jorge Julião da Silva, excombatente, exemplo de resistência e coragem. E o que dizer dos meus 13 irmãos? Conceição Azevedo, Regina Celeste, Dalva Vieira, José de Arimateia, Leontina Vieira, Livramento Amâncio, Clóvis Vieira, Sandoval Viera, Lilian Barbalho, Hugnelson Vieira, Flávia Maria e in memorian: Vildemar Vieira e Maria da Glória? 

Sem palavras, pois a leveza e resiliência da vida de todos e de todas os fazem: 

Verdadeiros trigos da sabedoria, 

Na simplicidade de simplesmente serem 

Cidadãos em busca do saber, 

Comprometidos com a informação, 

A partilha, a ética e a comunicação. 

Com o sólido alicerce familiar foi possível não só edificar uma profissão, mas também constituir minha própria família ao lado de Danilo Barreto, com o qual procriei Danilo Júnior, Danúbio Anildomá e Mara Dalila. Além dos meus netos: Danúbio Filho, José Davi, Lucas Daniel e Maria Alice. Estes são os meus tesouros de ouro, prata e mirra. 

Meu capital de mais valia, 

Verdadeiro sentido da vida, 

Motivo da minha poesia, 

Minha esperança de guarida! 

Senhor Presidente e Ilustre Assembleia haveria de me reportar aos meus familiares, porque a essência deles sinaliza a minha constituição e delineia o perfil da minha procedência. 

E por falar em essência, a cadeira 08 da AMOL tem um significado todo especial para mim. Ela é, essencialmente, essência do meu caráter produtivo: A sua Patrona, Maria Sylvia de Vasconcelos Câmara, é Professora, Escritora, Musicista e Poetisa; e sua Primeira Ocupante, Zenaide de Almeida Costa, Escritora, Musicista e Poetisa. Com isto compreendo que o Grande Mestre do Universo reservou para mim este momento, como presente que aceito de bom grado, sem questionar, nem pedir explicação. 

Sobre a Mossoroense Maria Sylvia de Vasconcelos Câmara, cognominada “A Poetisa da Saudade”, a exemplo do pioneirismo no campo da história das mulheres no Rio Grande do Norte e em Mossoró, estava à frente dos movimentos da educação, do jornalismo, das artes, da poesia e da música, pelo elevado grau de sua produção cultural. 

Sua sabedoria pode ser apreendida e degustada através da leitura dos poemas: “último refúgio”, “os flagelados” e “nirvana”. 

Neles a poetisa retrata seu profundo sentimento sobre Deus, natureza e coração. É como se uma saudade vinda num sei de onde, vindo num sei pra quê invadisse o seu peito e ali fizesse morada. 

A exemplo da Patrona da cadeira 08, busco em meus poemas expressar o significado e o meu respeito à transcendência Divina. Entendo que: 

Poetizar é construir com rimas, 

Devastar o tom da beleza, 

Cultivar ao tempo que subestima: 

Poder, arma, paixão e nobreza. 

Os senhores e as senhoras duvidam que isto é providência? Não duvidem! Pois a Primeira Ocupante da cadeira em epígrafe, Zenaide de Oliveira Costa, foi também produtora de ideias enaltecedoras da vida e da natureza campesina, no livro “A Vida em Clave de Dó”. Mais que relatos memorialistas a poetisa, escritora e musicista Zenaide conseguiu dizer em Romance a poética do sertão nordestino, transcendendo a própria temática, como o fez no soneto “tardes idas”: 

Estou a recordar com infantil ternura 

Aquelas tardes mornas e serenas 

Que o perfume sutil das açucenas 

Embalsamava e enchia de frescura! 



Sobre as boninas de igual candura, 

As borboletas tênues, quais falenas, 

Tornavam aquelas horas, tão amenas, 

Um pedaço de céu, luz e doçura! 



Quão diferentes tardes hoje passo! 

Quanta tristeza ao declinar do dia 

Quando se esvai a luz do sol no espaço! 



E eu revivendo as horas já perdidas, 

Procuro recompor minha alegria 

Com a lembrança daquelas tardes idas ... 



Com facilidade, Zenaide quis e disse com leveza sonora o quê só os poetas conseguem: 

Dizer as coisas duras, através do poema, 

Dispensando a procura do significado, 

Retratando na letra dita, 

Contradizendo o problema e 

Confirmando o não encontrado. 

Na minha interpretação era assim o estilo da escrita de Zenaide de Almeida Costa, a “romancista poética”, nascida em São Miguel, região serrana do alto oeste potiguar, no dia 05 de abril de 1926, tendo falecido, na cidade de Recife-Pe, no dia 20 de março de 2016. 

Em vida e após sua morte a escritora, musicista e poetisa Zenaide foi privilegiada com várias merecidas homenagens, como está registrado nesta plaqueta que os senhores e as senhoras receberam. 

Ao dizer isto antecipo que fugirei ao convencional, não estendendo minha fala aos detalhes da vida da minha antecessora e da patrona da cadeira 08, numa pretensa atitude instigadora à leitura atentiva dos apontamentos biográficos contidos neste livreto, que fiz com todo carinho, a título de registro histórico desse momento ora vivenciado. 

A ideia é viver o presente, com a leveza do sonho de amor, 

Saboreando esse momento sem nada problematizar. 

Degustar o sabor de cada regra transgredida, 

Olhando cada gesto, cada ação dos senhores “amoleanos”, 

Para com os senhores eu possa aprender a caminhar, 

Com segurança neste novo caminho. 

É através desse novo caminho que a partir de hoje começo a desvendar o significado do SER AMOLEANO, com a ajuda de cada um e de todos, para ressignificar os dons do Ser poético, Ser conto, Ser artístico, Ser...! 

Sim, senhores e senhoras, assumo hoje o compromisso com o caminho da AMOL. Caminho que será a vereda do meu crescimento; o condão de combate ao fogo e o anúncio de novos poemas, pautados nas bênçãos celestiais, meditados fervorosamente, quando em 1980, escrevi assim sobre a MEDITAÇÃO: 

Deixa JESUS que incline minha cabeça, 

Ao lado seu e fique assim te olhando; 

Dá que teu amor de mim se compadeça; 

Dá que minha fé em ti vá se avivando! 



Deixa JESUS que o corpo meu nefando, 

Aconchegar-se ao teu puro mereça; 

Dá que minh’alma assim te contemplando, 

Outro deus fora a ti não reconheça! 

Hoje, 30 de agosto de 2018, em que comemoramos o dia de São Cesário de Arles, considerado pela Igreja católica como o padroeiro dos incêndios e da luta contra o fogo, peço licença, para me reportar ao que São Cesário de Arles, disse em suas orações: 

"Senhor, os teus desígnios são insondáveis! Escolheste um assassino, como Paulo, para anunciar o teu nome, tomaste um pecador como Pedro para o tornar chefe da Igreja, socorreste uma adúltera para manifestar a tua misericórdia. Como são misteriosos os teus caminhos, ó Senhor! Agostinho permanece um exemplo de conversão para aqueles que estão atormentados e empedernidos no mal; Francisco, de libertino, torna-se promotor de paz. Ó Senhor, os teus gestos são loucos para a sabedoria humana! Assumes a fraqueza de uma criança para destruir os poderosos; dás a outra face a quem te bate e perdoas a quem Te ofende; morres para dar a vida e a salvação. 

Também eu, na situação concreta em que me encontro, à luz do teu Espírito, posso dar-me conta do teu amor e dizer-Te: «Tudo é graça» ...!" 

Eis-me aqui, trazendo o pouco que tenho. 

E, parafraseando os versus simples, vos digo: 

Na minha bagagem não trago ouro, porque ele não entra no céu. 

Não trago flores, porque elas secam e logo se transformam em farelos. 

Mas, trago o meu compromisso, a minha criatividade, a minha doação mais preciosa: Amor e Disponibilidade ao Coletivo. 

Trago-lhes minha produção e o meu conselho: 

Se hoje, estiveres pensando em parar, em desistir e pensares que não vais conseguir toma seu instrumento de trabalho e produza. 

Deus te faz resiliente. 

Deus desenvolverá resiliência em você. 

E depois, só restará testemunhar do poder de Deus na sua vida e das bênçãos conquistadas, além da certeza que você conseguirá. 

Tudo depende da pontuação do seu agir: 

Se UMA VÍRGULA, 

UM PONTO E VÍRGULA; 

UM PONTO FINAL ou 

UMA RETISCÊNCIA ... 

Obrigada diletos confrades 

Dignas confreiras 

Obrigada meus amigos 

Eterna gratidão aos meus familiares. 

Mossoró-RN, em 30 de agosto de 2018.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A FACE SINGULAR DE UM INTELECTUAL



Profa. Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto[1]


Fui surpreendida pelo Presidente da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró (ACJUS), José Wellington Barreto, solicitando um texto de duas laudas sobre o Presidente de Honra da citada Academia, Elder Heronildes da Silva. Refleti! Pensei! Relutei!

Como sintetizar em tão poucas páginas a vida de um intelectual que tem dedicado toda sua existência à produção e semeadura do conhecimento? Um Advogado de sucesso; um Escritor sensível; um gestor de altos empreendimentos; um Professor íntegro, comprometido com o bem-estar social da humanidade, um verdadeiro socialista? Impossível!

É necessário, pois, fazer um recorte no tempo e anunciar para o leitor o que foi possível dizer sobre Elder Heronildes; com destaque para o que sinto e penso sobre ele.

Há 48 anos conheci Elder Heronildes, quando o mesmo desempenhava suas funções de Vice-Reitor (Gestão de 1973 a 1977) e de Reitor (Gestão de 1977 a 1981) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e no acompanhamento da sua vida docente e de escritor. Ao longo dessa trajetória aprendi a admirá-lo, principalmente pela sua capacidade de extrair do insensível a sensibilidade das coisas.

As palavras fogem, nesse exato momento, para descrever e/ou até mesmo enfatizar a importância que Elder Heronildes tem nas Instituições UERN e Academia Mossoroense de Letras (AMOL), sem deixar de rememorar sua atuação nos espaços culturais do ICOP, Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGN), da Academia Norte-rio-grandense de Letras, Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Norte, Academia Apodiense de Letras, Academia de Letras de Campina Grande, Associação de Escritores Mossoroenses e Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM).

Seus escritos englobam um grande acervo de publicações, dentre os quais registro: O Casamento, Fatos e Vidas que são presenças, Gente do Oeste Potiguar na “Província Submersa”, Uma data e dois homens, Raimundo Rubira da Luz e A Rua de Jaime; porém, dizendo que as demais produções são de igual relevância, tanto em qualidade como em contribuição social e cultural.

Parafraseando Johann Wolfgang von Goethe, o verdadeiro, o bom, o inigualável, Elder Heronildes, é simples, na sua singeleza intelectual e é sempre idêntico a si mesmo, porque é ousado.

Os limites da ousadia de Elder é a sua própria possibilidade de continuar criando e recriando discursos, crônicas e poesias sobre temas inovadores, com argumentos criativos, deixando transparecer na prática a filosofia socrática de que “uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”.

Estou aqui falando do Elder intelectual. Porém, não ouso esquecer do seu papel familiar de filho, pai, avô genro, cunhado, amigo e esposo.

Falar sobre a pessoa de Elder Heronildes é imprescindível falar na pessoa de Zélia Macedo, que esteve sempre passo a passo ao seu lado. Zélia é ser iluminado, altamente competente em tudo que faz. A Lady, dona de uma docilidade e de uma simpatia que contagiam a todos que estão ao redor.

Ao seu lado, o escritor Elder, amigo das pessoas e da poesia, sempre atendendo todos os chamados a participar das vidas dos que o cercam e de se entregar de corpo e alma à cultura letrada e à vida do homem social e histórico.

A relevância dada por Elder ao conhecimento inacabado e a humanização para lidar com a família e os amigos é ímpar. Talvez esteja aí o segredo da sua carreira profissional vitoriosa e sua história de vida familiar permeada de respeito e amor.

Aliás, parafraseando o grande Escritor, Cientista, Mestre de Poesia, Drama e Novela Johann Wolfgang von Goethe relativizo o conteúdo deste texto e deixo para o leitor a interpretação da realidade do convívio com os desafios enfrentados através da sua própria vida e sobre a singeleza da intelectualidade do Acadêmcio Elder Heronildes da Silva, o que significa cada um elaborar seu próprio conceito.

Encerro, então, meus registros porque o fôlego para produzir letras do Dr. Elder é ilimitado; bem porque, por conta da sua generosidade intelectual, dos conhecimentos, saberes e das ideias, por ele produzidos, delego ao mundo dos intelectuais dar o alto valor aos seus pensamentos singulares representativos da “cultura elderiana”.








[1] Professora, Pesquisadora, Poetisa e Artista plástica.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

SESSÃO MAGNA DA ALAM, UM EVENTO ESPLENDOROSO.


No último sábado, 27 de janeiro de 2018; a cidade do Martins viveu uma noite de brilho e encanto, com a Sessão Magna promovida pela Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM), sobe a competência da Dra. Taniamá Vieira, presidente da referida Academia. A Instituição Acadêmica inseriu em seu quadro de Imortais, a cantora e compositora Maria Bernadete Vieira (Beth Vieira), ocupando a partir de então a cadeira 33, a qual na oportunidade fez elogio ao seu Patrono, Francisco Antônio Vieira (Chico Chapéu); a Dra. Zéllia Macêdo Heronildes, ocupante da cadeira 25, proferiu o elogio patronal à Maria Sylvia de Vasconcelos Câmara. Os profissionais Antônio Filemon Rodrigues Pimenta, Guálter Couto Alencar, Antônio Marcos de Oliveira e Franci Francisca Dantas, foram agraciados com Títulos Honoríficos; a Francisca Aurineide da Silva Leite, recebeu das mãos do Benedito Vasconcelos Mendes e da Susana Goretti Lima Leite, o Diploma de Amiga do Museu do Sertão; na mesma noite aconteceu sessão de autógrafos e lançamentos dos livros: "A Crônica Social do Meu Tempo", da Escritora e Socialite Dra. Zélia Macêdo, "Contribuição Social do Professor Leigo" do Professor, Escritor e Cordelista, Dr. Clóvis Vieira, "Fios de Pensamentos e Pelos Meandros da Memória, da Professora, Escritora e Artista Plástica Franci Dantas; houve também exposição de obras de outros artistas, como por exemplo: O livro "João Sabino: Um homem de sonhos, esperança e realizações", do Professor, Escritor e Empresário João Sabino de Moura. A Sessão Magna da Academia de Letras e Artes de Martins, foi realizada no Salão de Festas do Hotel Serrano, ao som aprazível da Banda Nair Austero Soares.

Autoridades acadêmicas de outras cidades e de Martins; amantes e defensores da Cultura, marcaram presenças. A TCM fez toda a cobertura;

o José Nilson da Minha Vida FM, "Mestre de Cerimônia", desempenhou um brilhante trabalho.

A Academia de Letras de Artes de Martins (ALAM) na pessoa de sua Presidente, a Dra. Taniamá Vieira, expressa gratidão aos presentes e aos que colaboraram de uma forma ou de outra para a realização do Evento. Obrigado ao Divino Criador, pois sem ele o sucesso jamais será possível.

Texto: Francisco Vieira Filho (Chico Filho) Diretor de Comunicação da ALAM.

Trabalhos fotográficos do Fotografo Oficial do Evento Államo photography





A confreira Dra. Zélia Macêdo, elogiando a sua Patrona Maria Sylvia de Vasconcelos Câmara.





A confreira Beth Vieira, proferindo elogio
ao Patrono de sua cadeira, Francisco Antônio Vieira (Chico Chapéu).



Dr. Elder, Dr. Clóvis e a Dra. Zélia.



Francisca Aurineide da Silva Leite, amiga da ALAM, recebendo do Benedito Vasconcelos e da Susana Goretti, título de Amiga do Museu do Sertão.




A Magnifica Banda de Música, Nair Austero Soares.



Nosso Mestre de Cerimônia José Nilson, locutor da Minha Vida FM e o Dr. Benedito Vasconcelos.



As confreiras Beth Vieira, Dalva Vieira e o confrade Dr. Maniçoba.



Secretária Geni Vieira e o Empresário e Escritor João Sabino.



Beth Vieira e o Cordelista e Violonista Antônio Nilson.